Segundo Piaget, o processo de equilibração é um processo contínuo. Motivado por necessidade ou interesse, o indivíduo assimila ou incorpora o mundo exterior às estruturas mentais já construídas.
Penso na seguinte ilustração: Construindo um castelo com pecinhas de Lego; vamos incorporando uma a uma, construindo, em cima de uma base estabelecida.


Depois de assimilar o indivíduo acomoda, comparando e modificando as estruturas já existentes. Nessa parte do processo imagino o encaixe e ajuste das pecinhas, a parte da fixação dessas peças seria a adaptação, que nada mais é do que o equilíbrio psíquico.
É importante sabermos sobre o processo de construção do conhecimento para que possamos intervir de maneira adequada e potencializar o processo de aprendizagem.
Sabendo que de 2 a 4 anos a criança encontra-se no estágio simbólico, onde ocorre o aparecimento da linguagem, onde inventa muitas histórias e aparecem os primeiros desenhos, devemos então oferecer a ela oportunidade para que ela crie e represente, através de desenhos livre massinha, brincadeiras.
De 4 a 7 anos ela encontra-se no estágio intuitivo, ela começa a opinar sobre as coisas, a perguntar o porquê de tudo, desenha o que sabe que existe, através de seus desenhos podemos perceber a maneira dela conceber o mundo. Devemos estimular suas opiniões e permitir que se expresse. Devemos também proporcionar o contato com diferentes tipos de materiais para que crie e represente.
Dos 7 aos 12 anos ocorre um declínio do simbolismo lúdico, que sede o lugar aos jogos de regras. Ocorre também o abandono do egocentrismo e ela começa a aprender a trabalhar em grupo. Logo, o jogo se torna uma importante ferramenta pedagógica.
No estágio operatório formal as estruturas da criança alcança seu nível mais elevado de desenvolvimento. Ela já é capaz de buscar hipótese e soluções, sem depender mais da observação da realidade. Então, rodas de debates, seminários, pesquisas, seriam ótimas ferramentas para estimulá-los intelectualmente.
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