segunda-feira, 26 de março de 2012

Starry Night

Escolhi a obra de Vincent Van Gogh “Noite estrelada”, pois é minha preferida.

Atualmente encontra-se na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York.
Nessa obra, o céu noturno parece ser algo vivo, a forma com a qual foi pintada dá a sensação de movimento. Sensação essa, que foi materializada em vídeo. A obra ganha de fato movimento. (Confira no endereço eletrônico: http://www.youtube.com/watch?v=b4bA2viw1n8&feature=related)
As linhas enrolam-se, unem-se em traços dinâmicos, criando redemoinhos, sublinhando os movimentos e os contornos com espirais.
As pinceladas de amarelo e branco sobre o fundo azul-escuro, fazem com que as estrelas se abram como coroas brilhantes.
Segundo pesquisas, esta obra foi pintada quando o artista estava internado no sul da França.
“Pintada durante a internação do artista num asilo do sul da França, durante três noites. A paisagem retratada mistura o real com imagens de sua memória, como uma igreja tipicamente holandesa. É notável o contraste entre a calma do vilarejo e o caos celestial. Os ciprestes são o elo entre terra e céu. Segundo o pintor, "a noite é muito mais viva e colorida que o dia".

Museu de Arte Moderna, Nova York

Pinceladas soltas, cores fortes e linhas retorcidas, deformação proposital da realidade. O céu mostra uma avassaladora turbulência e a noite envolve tudo. Tudo está em movimento ondulante.
Van Gogh usa cores intensas e puras. Predominam as cores escuras para dar sensação de sentimento. Suas obras são bastante expressivas.

“A olharmos para a tela Noite Estrelada, temos a sensação de que o pintor observava tudo de um ponto no alto, mas ele já não tem a intenção de dizer nada, no sentido de perpetuar o que vê. É levado, apenas, a exprimir o que sente, ou o que se passa em sua alma conturbada. Seu incandescente e sinuoso cipreste parece querer atingir o céu, enquanto a lua explode-se em esplendor. À direita está um agrupamento de oliveiras, formando uma densa nuvem. As estrelas também ganham a posição de sóis. A cidadezinha parece insignificante lá embaixo, com um pouco de luz aqui e acolá, como se a vida humana já não mais lhe dissesse respeito. Apesar de frágil, só o pináculo da torre da igreja parece desafiar o céu. As aspirais de luz traduzem toda a energia do quadro, como se quisessem abraçar, ou expulsar, tudo que delas se aproximam.”


A cidadezinha quieta, à luz das estrelas, nos dá a sensação de ternura e serenidade. Vemos também a presença da igreja, do elemento religioso.





Referências
http://www.sescsp.org.br/sesc/galeria/20mundo/obra18.htm
http://www.almacarioca.net/van-goghnoite-estreladaludiasbh/
http://www.youtube.com/watch?v=b4bA2viw1n8&feature=related
http://memoriavirtual.net/2004/09/05/van-gogh-noite-estrelada-2/